Vim pra ver Senna, não a corrida

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São palavras, imagens e lembranças que não saem da memória de brasileiros e dos milhões de fãs de Ayrton Senna espalhados pelo mundo.

Senna cativou a todos por ser o melhor naquilo que fazia, correr. Seu espírito guerreiro e de inconformidade com um resultado que não fosse a vitória o credenciaram para ser o melhor piloto de todos os tempos. Não foram as corridas ganhas, mas seu jeito agressivo de pilotar.

Não era um cara que acobertava suas falhas com desculpas. Não era um cara que aceitava ser escudeiro de outro. Não era um cara que obedecia ordens que não o favorecessem. Ele não abaixava a cabeça, o foco era o primeiro lugar no pódio e nada mais. Qualquer coisa diferente disso seria ignorada.

Suas derrotas não o faziam ficar acuado, elas davam mais garra para reverter o resultado na corrida seguinte. E ele revertia. E dava show. E humilhava. E fazia questão de mostrar a todos que era o melhor. Todos sabiam quem era o melhor.

Senna mostrou a todos que a F-1 não existiria sem ele. No GP do Brasil de 1994, quando abandonou no início da corrida, o público brasileiro deixou o autódromo em uma mensagem clara para o mundo: viemos pra ver Ayrton Senna, não a F-1.

O melhor piloto de todos os tempos nos deixou. Ficam as lembranças, as voltas rápidas, as comemorações a cada corrida. Dizem que um homem morre quando uma última pessoa para de falar o nome dele. Senna é eterno.

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